Perguntas

Olá, eu sou Rosana Oshiro, mas pode me chamar de Ro Oshiro que não me importo ;)

Nasci em março de 1977 através de uma cesarea necessária porque estava pélvica e em sofrimento fetal em um hospital publico da zona leste de São Paulo, (São Miguel Paulista) Brasil.

Sou quimica por profissão, mas há alguns anos escolhi viver a maternidade de forma plena e abandonei a carreira profissional no Brasil para viver com meu esposo e os filhos no Japão.

Tive várias experiências de parto, as quais me ensinaram muito sobre mim, sobre o atendimento a gestante, sobre as condições de atendimento ao parto tanto no Brasil como no Japão.

Depois que vivi a experiência de um parto desassistido percebi que o empoderamento é uma força que toda mulher deveria ter para lhe impulsionar a buscar o que mais ela deseja: um parto realizador.

Virei doula voluntária e iniciei, com a ajuda de amigas, o blog Materna Japão, onde procuro passar dicas sobre gestação, parto e maternidade ativa para as mães de todo o mundo.

Estou grávida pela quinta vez, e mais uma vez planejo um parto desassistido por uma série de motivos, mas principalmente porque acredito que o parto domiciliar para uma gestante de baixo risco seja a melhor opção.

Eu desejo transmitir todo o trabalho de parto, parto e pós-parto através do Canal Parto ao Vivo, direto de minha residência aqui no Japão.

Essa idéia surgiu porque, durante os sete anos que tenho sido militante do parto natural humanizado, vejo todos os dias, muitas mulheres sujeitando seus corpos a procedimentos invasivos conta sua vontade e acreditando que mostrando um pouco de como é um parto natural, sem cortes, é possível que muitas dessas mulheres passem a acreditar mais na sua capacidade de parir, sem medo e que talvez as mulheres comecem a exigir de seus médicos mais respeito com seus corpos e seus filhos.

Todos os dias conheço histórias de mulheres que sairam do parto traumatizadas com a experiência, mulheres que não desejavam cesareas e que foram submetidas a cirurgia, mulheres de classe baixa e alta, mulheres do mundo todo, mulheres que se sentem sozinhas e derrotadas porque nem a familia, nem amigos, nem profissionais de saúde ajudam-nas a confiar em seus corpos, e elas cedem pela pressão.

Meu desejo é que essas mulheres se empoderem e tenham seus partos da forma que melhor lhes convier, com segurança e saúde também, mas principalmente com respeito.

Quero chamar a atenção da midia, das redes sociais, dos médicos e profissionais de sáude de todo mundo para o respeito aos corpos femininos e que as mulheres sejam encorajadas e acolhidas em seus medos, ao invés de enganadas e persuadidas a fazer o que não desejam.

Esse é meio intuito aqui: Empoderar! Porque o parto é de cada uma de nós mulheres!

Você tem dúvidas ou perguntas ou comentários que gostaria de fazer sobre o blog, o projeto ou o parto em si? Deixe sua questões nos comentários ou através do e-mail: rosana.oshiro@gmail.com

1- Quando é sua DPP?
28 de fevereiro de 2011

2- De onde surgiu essa sua idéia de parir sem assistência alguma? Seu parto anterior foi desassistido por acaso ou vc tb programou isso?
Li um relato uma vez de um parto desassistido e achei aquilo sublime! Queria mesmo vivenciar.
Eu já tinha tido um parto com parteira em casa e quando surgiu a oportunidade do Parto desassistido eu abracei e me realizei!

Agora eu não consigo mais pensar em ter um parto no hospital com todos os protocolos deles sabe?

Eu não consigo mais confiar em médicos totalmente, até porque os medicos daqui não me passam a confiança de que vão me deixar em paz no TP e no parto, e eu sei que não vou conseguir ficar brigando com ninguem no meio do parto, vou acabar aceitando as coisas e depois me arrependendo e não quero isso.

3- Você pretende ter mais filhos ou "encerrar a fábrica"?
Eu quero ainda ter mais um bebê, mas meu marido falou que só quando ele ficar rico...hahahahaha
Na minha conta cabem 6, vamos ver... ;)

4- Acho o máximo ter 5 filhos, se não fosse a parte financeira, acho que seria o número ideal, e você?
Meu ideal são 6, mas meu sonho é de morar num sitio, ser a educadora dos meus filhos, ensina-los a amar as coisas simples, conviver com a natureza, plantar, colher, criar pequenos animais e fazerem da vida aquilo que eles quiserem, sem pressões ou cobranças, porque é assim que eu acredito que é mais fácil ser feliz e é para isso que estou criando meus filhos, para serem felizes.

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